terça-feira, 25 de agosto de 2009

GOVERNO BRASILEIRO FAZ ACORDO COM A IGREJA CATÓLICA EM DETRIMENTO DE TODOS OS OUTROS CREDOS RELIGIOSOS.

Informe publicitário assinado pelo Associação Vitória em Cristo / CIMEB - Conselho de Pastores do Brasil.

(Veiculado nos principais e maiores jornais e revista do País em 25 de agosto de 2009).

GOVERNO BRASILEIRO FAZ ACORDO COM A IGREJA CATÓLICA EM DETRIMENTO DE TODOS OS OUTROS CREDOS RELIGIOSOS.

O Governo brasileiro enviou à Câmara dos Deputados a mensagem 134/2009 que reconhece o estatuto jurídico da Igreja Católica. Após a mensagem ser apreciada em uma das comissões para a qual foi enviada, seja aprovada ou não, transforma-se em projeto de decreto legislativo, recebendo o nº 1736/2009. No plenário da Câmara, a pedido dos líderes partidários, foi aprovada a caráter de apreciação urgente, urgentíssimo.

Com muito respeito aos senhores deputados, será que não existe matérias mais relevantes a serem discutidas de maneira urgente em benefício de todo o povo brasileiro? Isto é um absurdo! Na verdade, este acordo beneficia a Igreja Católica na evangelização do povo brasileiro nos diversos segmentos da sociedade, incluindo hospitais, escola e forças armadas.

O mais grave é que este acordo contraria o inciso 1º, do artigo 19, da Constituição Brasileira, que diz: "É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - Estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relação de dependência ou aliança, ressalvadas na forma da lei, a colaboração de interesse público".

A nossa nação não pode firmar aliança com qualquer credo religioso, ferindo o princípio da laicidade, inclusive com a quebra da isonomia nacional! Aproximadamente 70 milhões de brasileiros, que não são católicos, estão sendo discriminados. Temos a convicção de que a maioria do povo católico não concorda com um absurdo dessa grandeza, porque são pessoas democráticas.

Com a aprovação deste acordo ficará a Santa Sé, por meio da CNBB, com plenas condições de fechar acordos com o governo brasileiro, sem que jamais tenham de passar pelo Congresso Nacional. É um verdadeiro "CHEQUE EM BRANCO" para a Igreja Católica. Isto é uma vergonha!

Senhores deputados, não aprovem este acordo. Fiquem certos de que não mediremos esforços para informar a todos os credos religiosos quem são os deputados que votaram a favor deste acordo discriminatório.

Estendemos o eco da voz deste manifesto ao Senado da República, próxima casa legislativa que terá de apreciar o resultado apurado pela Câmara dos Deputados.

Tenham a absoluta certeza de não temos memória curta e que vamos pensar muito bem em quem vamos votar nas próximas eleições para Deputado Federal, Senador e Presidente da República.

EM FAVOR DO ESTADO LAICO, DIGA NÃO AO PDC 1736/2009.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Jesus - 100% Deus

CURSO “QUEM FOI JESUS?”

Lição 2: “Jesus – 100% Deus”

Ele era 100% homem.
Mas, também, Ele era Deus; 100% Deus.
A divindade Jesus também está revelada na Escritura. Isto é claramente percebido, atentando-se para os seguintes elementos:

1. Os aspectos miraculosos relacionados com Cristo
Cristo foi, em sua vida e obra, envolvido por tantos fatos miraculosos, de modo que não se pode negar que ele estava acima da categoria humana.
a) A geração sobrenatural de Jesus – Lucas 1.34-35;
b) Seus muitos e variados milagres – Mateus 8.1-4, Marcos 9.2-8, Lucas 9.10-17, João 9;
c) Suas demonstrações de poder sobre a natureza – Mateus 8.23-27; Mateus 14-22-33, Lucas 5.1-10;
d) Suas demonstrações de poder sobre o corpo e a vida do homem – Lucas 7.11-17, Lucas 8.49-56, João 5.1-18, João 11;
e) Suas demonstrações de poder sobre os espíritos maus – Mateus 12.22, Marcos 5.1-14;
f) O fato da sua ressurreição, com as aparições miraculosas – Mateus 28, Lucas 24;
g) Sua ascensão – Atos 1.6-11.

Tudo isto revela a natureza divina de Jesus.
Ninguém foi como ele nestes aspectos.

2. A consciência de Cristo da sua divindade
O próprio Cristo tinha consciência da sua divindade.
a) Ele mesmo se igualava ao Pai na vida – João 5.26;
b) Na honra – João 5.23;
c) Na glória – João 17.5;
d) Na eternidade – João 8.58;
e) No nome – João 8.24;
f) Na fórmula batismal – Mt 28.19;
g) Ele declara sua união com o Pai – João 5.18; João 10.33,38.

Portanto, não foram só os discípulos que creram ser Jesus o Filho de Deus.
O próprio Cristo sabia da sua natureza divina.

3. As prerrogativas divinas de Cristo
Jesus Cristo exerce atribuições que só cabem à divindade:
a) Ele tem autoridade para perdoar pecados (Marcos 2.10);
b) Ele tem autoridade para alterar a Lei de Deus (Mateus 5.21ss);
c) Ele tem autoridade sobre o sábado (Marcos 2.28);
d) Ele tem autoridade sobre a vida dos homens (Mateus 16.24-26);
e) Tem poder para salvar os homens dos seus pecados (Mateus 1.21; João 8.34-36).

Se ele pode todas estas coisas é porque é divino.

4. O testemunho dos apóstolos acerca de Cristo
Por fim temos o testemunho daqueles que conviveram com Cristo e ficaram encarregados de testemunhar de toda a verdade. Para os apóstolos, Jesus Cristo é divino. Os escritos do Novo Testamento não deixam nenhuma dúvida a esse respeito. Basta ver os textos como João 1.1, Romanos 9.5, Tito 2.12, Hebreus 1.18 e 1 João 5.20. Negar que Cristo tinha a natureza divina é ignorar totalmente o testemunho claro da Palavra de Deus ou não crer nos ensinos das Escrituras.
Cristo não tinha só a natureza humana, mas também a divina.


Perguntas: (responda aqui mesmo e envie-nos o arquivo anexado)
1. Você entendeu por quê afirmamos que Jesus Cristo era 100% divino?
Resposta:

2. Você tem alguma dúvida ou objeção a este ensino?
Resposta:

3. O quê este ensino pode significar para a raça humana?
Resposta:

4. O quê este ensino significa para você?
Resposta:


Favor enviar suas respostas para:
contato@ositedopregador.com.br





Fonte: Manual de Teologia Sistemática, Zacarias de Aguiar Severa, A. D. Santos Editora, 1a Edição, pg. 230-232.

Jesus o homem!!! parte 1.

CURSO “QUEM FOI JESUS?”

Lição 1: “Jesus – 100% homem”

Ele era homem; 100% humano.
Leia os relatos de seus próprios discípulos e confirme esta verdade:

1. Sua vida natural mostra sua condição humana
a) Ele está nas listas das genealogias humanas – Mateus 1.1-16; Lucas 3.23-38.
b) Seu nascimento foi normal e humano – Mateus 1.25; Lucas 2.7; Gálatas 4.4.
c) Seu crescimento e desenvolvimento foram aparentemente normais – Lucas 2.40-52; Hebreus 5.8.
d) Ele esteve sujeito às limitações físicas normais de um ser humano:
- Cansaço – João 4.6
- Fome – Mateus 21.18
- Sede – Mateus 11.19
e) Sofreu intensa agonia de alma e corpo antes da morte física – Marcos 14.33-36; Lucas 22.63; Lucas 23.33.
f) Experimentou todas as categorias de emoções humanas:
- Alegria – Lucas 10.21
- Tristeza – Mateus 26.37
- Amor – João 11.5
- Compaixão – Mateus 9.36
- Surpresa – Lucas 7.9
- Ira – Marcos 3.5
g) Padeceu e morreu nas mãos dos homens – Lucas 24.44; João 19.33.

2. Sua vida religiosa mostra sua condição humana
a) Jesus Cristo participou da adoração pública – Lucas 4.16.
b) Estudou, meditou e explicou as Escrituras – Mateus 4.4ss; Mateus 19.4; Lucas 2.46; Lucas 24.47.
c) Orava publicamente – Lucas 3.21.
d) Orava individualmente (às vezes, a noite toda) – Lucas 6.12.
e) Foi submisso a Deus e era totalmente dependente dele – João 6.38; João 12.49.

3. Seu conhecimento limitado mostra sua condição humana
Embora Cristo fosse incomparavelmente superior aos homens no seu conhecimento (João 1.47; João 4.29; Lucas 6.8; Lucas 9.47) e compreendesse a Escritura do Antigo Testamento de maneira singular (Mateus 22.29; Mateus 26.54-56; Lucas 4.21ss; Lucas 24.27; Lucas 24.44ss), contudo, o conhecimento de Cristo mostrava-se de alguma forma limitado (Marcos 5.30ss; Marcos 6.38; Marcos 9.21; Lucas 2.46; Marcos 13.32).

4. Suas tentações mostram sua condição humana
Em Hebreus 4.15 está escrito que Cristo foi tentado como nós em todas as coisas, mas nunca pecou.

Neste ponto podem surgir duas objeções:
a) As tentações de Cristo não foram reais, porque ele não tinha natureza pecaminosa como nós. A resposta a esta objeção é que os puros também sofrem tentações, assim como Adão e os anjos.
b) Cristo não podia pecar, dada a sua natureza sem pecado. Respondemos que é preciso considerar a intensidade das tentações. Em nosso caso, Deus filtra as tentações antes que elas cheguem até nós (I Coríntios 10.13). Qual seria a medida da intensidade da tentação que Deus permitiu a Jesus? (Mateus 4.4ss; Lucas 22.44).
O fato de ele ser tentado como nós revela que Cristo tinha a nossa natureza.

É preciso ressaltar que Jesus Cristo, embora humano, estava livre da depravação moral provocada pela queda (Hebreus 4.15; Hebreus 7.26; II Coríntios 5.21) e de qualquer transgressão pessoal. Ele foi um ser humano sui generis, quer dizer, único no gênero.

No entanto, segundo a Bíblia, não pode haver dúvida de que Cristo era de natureza humana, como nós, mas, com a diferença que ele não tinha a natureza corrupta que nós temos, nem praticou qualquer pecado em toda a sua vida.

Perguntas: (responda aqui mesmo e envie-nos o arquivo anexado)
1. Você entendeu por quê afirmamos que Jesus Cristo era 100% humano?
Resposta:

2. Você tem alguma dúvida ou objeção a este ensino?
Resposta:

3. O quê este ensino pode significar para a raça humana?
Resposta:

4. O quê este ensino significa para você?
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Fonte: Manual de Teologia Sistemática, Zacarias de Aguiar Severa, A. D. Santos Editora, 1a Edição, pg. 227-230.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

AS 95 TESE DE LUTERO!!!

95 Teses deLutero



Debate para o esclarecimento do valor das indulgências

Por amor à verdade e no empenho de elucidá-la, discutir-se-á o seguinte em Wittenberg, sob a presidência do reverendo padre Martinho Lutero, mestre de Artes e de Santa Teologia e professor catedrático desta última, naquela localidade. Por esta razão, ele solicita que os que não puderem estar presentes e debater conosco oralmente o façam por escrito, mesmo que ausentes. Em nome do nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.



1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.

2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).

3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula, se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.

4. Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.

5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.

6. O papa não pode remitir culpa alguma senão declarando e confirmando que ela foi perdoada por Deus, ou, sem dúvida, remitindo-a nos casos reservados para si; se estes forem desprezados, a culpa permanecerá por inteiro.

7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.

8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.

9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.

10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.

11. Essa erva daninha de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.

12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.

13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.

14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais, quanto menor for o amor.

15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.

16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.

17. Parece desnecessário, para as almas no purgatório, que o horror diminua na medida em que cresce o amor.

18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontram fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.

19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza.

20. Portanto, sob remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.

21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.

22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.

23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.

24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.

25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.

26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.

27. Pregam doutrina humana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].

28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, podem aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.

29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas? Dizem que este não foi o caso com S. Severino e S. Pascoal.

30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.

31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.

32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.

33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Deus.

34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.

35. Não pregam cristãmente os que ensinam não ser necessária a contrição àqueles que querem resgatar ou adquirir breves confessionais.

36. Qualquer cristão verdadeiramente arrependido tem direito à remissão pela de pena e culpa, mesmo sem carta de indulgência.

37. Qualquer cristão verdadeiro, seja vivo, seja morto, tem participação em todos os bens de Cristo e da Igreja, por dádiva de Deus, mesmo sem carta de indulgência.

38. Mesmo assim, a remissão e participação do papa de forma alguma devem ser desprezadas, porque (como disse) constituem declaração do perdão divino.

39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar perante o povo ao mesmo tempo, a liberdade das indulgências e a verdadeira contrição.

40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, pelo menos dando ocasião para tanto.

41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.

42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.

43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.

44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.

45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.

46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.

47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.

48. Deve-se ensinar aos cristãos que, ao conceder indulgências, o papa, assim como mais necessita, da mesma forma mais deseja uma oração devota a seu favor do que o dinheiro que se está pronto a pagar.

49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.

50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.

51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto - como é seu dever - a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extraem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.

52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.

53. São inimigos de Cristo e do papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.

54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.

55. A atitude do papa é necessariamente esta: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.

56. Os tesouros da Igreja, dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.

57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.

58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.

59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.

60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que lhe foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem este tesouro.

61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos, o poder do papa por si só é suficiente.

62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.

63. Este tesouro, entretanto, é o mais odiado, e com razão, porque faz com que os primeiros sejam os últimos.

64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é o mais benquisto, e com razão, pois faz dos últimos os primeiros.

65. Por esta razão, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.

66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.

67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tal, na medida em que dão boa renda.

68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade na cruz.

69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.

70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbido pelo papa.

71. Seja excomungado e maldito quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.

72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.

73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,

74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram defraudar a santa caridade e verdade.

75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes ao ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.

76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados veniais no que se refere à sua culpa.

77. A afirmação de que nem mesmo S. Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o papa.

78. Afirmamos, ao contrário, que também este, assim como qualquer papa, tem graças maiores, quais sejam, o Evangelho, os poderes, os dons de curar, etc., como está escrito em 1 Co 12.

79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insignemente erguida, equivale à cruz de Cristo.

80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes conversas sejam difundidas entre o povo.

81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil, nem para os homens doutos, defender a dignidade do papa contra calúnias ou perguntas, sem dúvida argutas, dos leigos.

82. Por exemplo: por que o papa não evacua o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas - o que seria a mais justa de todas as causas -, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica - que é uma causa tão insignificante?

83. Do mesmo modo: por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?

84. Do mesmo modo: que nova piedade de Deus e do papa é essa: por causa do dinheiro, permitem ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, porém não a redimem por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta, por amor gratuito?

85. Do mesmo modo: por que os cânones penitenciais - de fato e por desuso já há muito revogados e mortos - ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?

86. Do mesmo modo: por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos mais ricos Crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?

87. Do mesmo modo: o que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à remissão e participação plenária?

88. Do mesmo modo: que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações 100 vezes ao dia a qualquer dos fiéis?

89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?

90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos.

91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.

92. Fora, pois, com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo: "Paz, paz!" sem que haja paz!

93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo: "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz!

94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno;

95. e, assim, a que confiem que entrarão no céu antes através de muitas tribulações do que pela segurança da paz.

1517 A.D

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

PRA ONDE VAMOS???????????????????????

Autor:PB Filho.
Hoje em dia as pessoas valem pelo que elas tem, e começo á me perguntar e aqueles que dormem nas calçadas, de baixo das pontes,esquinas e viadultos das grandes cidades quanto valem essas pessoas? Vejo uma desigualdade social muito grande, pessoas que vivem maltratando os outros por que eles não tem carro bom, casa boa, roupas de marca,e tantas coisas que as fazem ser melhor do que outras assim pensam elas; mais se esquecem que o verdadeiro valor ja foi pago pelo senhor lá na cruz do calvario.
Quando o senhor jesus voltar para buscar sua igreja ele não vai querer saber, se voce esta acentado sobre um agrende trono ou se esta em uma calçadas sem ninguem que olhe pra voce, mais ele vira pra arrebatar uma igreja comprada e lavada pelo seu sanguem, e a biblia nos diz que ele vai vim, buscar povos de todas as tribos, raças e linguas então percebo que haverá pessoas, com grande posicoes e tambem haverá pessoas de nenhuma posição, pois os bens dessa vida não valeram nada la no ceu, por-isso acada dia saiba que pra onde vamos não levaremos nada dessa terra; e nem seremos coroados pelas nossas açoes, então busque ao senhor jesus e saiba pra onde voce ira, e o que voce esta fazendo aqui, pois ele é senhor da nossa vida e nos dá direção que é pro céu que devemos ir, e é pra lá que iremos............................

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A poesia mais completa que existe!!!!

Em meio a tantos problemas uma criança disse ao pai, papai por que tudo não é como uma poesia que encanta o nosso ser e nos faz ser mais felizes; o pai olhando pra criança disse, filho sabe a vida e na verdade uma poesia pois a momentos em que tudo parece um puro drama ou uma mera ficção, mais saiba que com Deus tudo vira uma linda poesia, pois nos momentos de solidão jesus e o nosso maior amor, e quando pensamos que estamos só, ele é o amigo, irmão e alguem mais proximo do que imaginamos dai amor nenhum nessa vida pode superar o sacrificio feito por- ele na cruz do calvario.
pois quando ele deixou o seu trono pra vim aqui nessa terra, morrer por alguem como eu e voce, ele esta provando seu maior amor.
então saiba que ele farar tudo pra tiver feliz; nas tuas lutas ele é a vitoria nos teus chorros ele é o sorrizo, na tua duvida ele e a realização dos seus projetos pois que ele é a maior poesia o verso mais completo que alguem ja escreveu, e a melhor elodia de amor feita pra alguem por-isso saiba sempre que ele te-ama e nunca te abandonará....
Autor:PB Filho.